Renascer...





sonhe...
solta no ar
numa finitude
indecente
breve
densa como água
escalando vidas
que embalou as vigas
antes roubadas

chore...
tristezas vividas
que escorrem
nos degraus
de flores plásticas
emergem da mente
silencia as correntes
das madrugadas

pulse...
alegrias brancas
batidas frenéticas
de um peito
que dorme
e que consome
ritmos ardentes
olhares contentes
daquelas calçadas

esqueça...
encaixote os finais
borbulhados de nãos
caminhos perdidos
ilusões velhas
rasgando enfim
fotos
vidas
...amarelas

ai então: ame...
explodindo em verdade
semeando gritos
que ecoam em beleza
buscando abrigo
naquele intimo
que se traduz
em canção
poesia
leveza...

e na luz desse teu eu
repleto de um amor que a alma tinge
nem sombras hão de vir
porque esse amor
transparece
pleno revive
e ecoa
como prece... em ti!

Um comentário:

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